sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Procura-se


Princesas e Heróis

     Clasificação: Livre Tempo de Duração: 60 Min Gênero: Infantil

    Sinopse:

    E se de repente o Charada, o famoso vilão do Batman, elaborasse um plano para acabar com a magia das histórias e a ilusão das crianças fazendo com que os Heróis desaparecessem? Esse é o fio condutor do espetáculo musical infantil “Princesas e Heróis” de Fred Trotta que entra em sua primeira temporada no Teatro Clara Nunes, Shopping da Gávea. Para impedir o mirabolante plano malvado do vilão Charada, Batman conta com a ajuda da Princesa Branca de Neve, que vai levando o público a passar por um mix de histórias e personagens: Aladim, A Pequena Sereia, Hércules, A Bela e a Fera, Anna e Elsa do Frozen, além dos heróis Ben 10 e Super Homem. Um espetáculo completamente interativo. O Charada deixa as pistas e os personagens junto com as crianças vão tentando decifrar viajando por todas as aventuras e números musicais das Princesas e dos Heróis. Entram em cena 11 personagens, com 20 números musicais num grande show com os personagens conhecidos do universo infantil.

    Ficha Tecnica:


    • Nome Original Princesas e Heróis 
    • Dirigido por Fred Trotta
    • País de Origem Brasil
    • Elenco Anna Paula Guimarães, Andressa Toledo, Karlla Guimarães, Flávia Coppola, Gessica Reis, Rodolfo Fagundes, Luiz Nunes, Fred Trotta, Danilo Monteiro, Iuri Bonfim e Pedro Luz.

      Teatro Clara Nunes
      R. Marquês de São Vicente, 52 3o andar - Gávea - Rio de Janeiro/RJ



sábado, 28 de janeiro de 2017

Grandes Nomes da Historia "Fernanda Montenegro"

Nome Completo: Arlette Pinheiro Esteves Torres
Data de Nascimento: 16 de outubro de 1929 Rio de Janeiro, Brasil
Nacionalidade: Brasileira
Ocupação: Atriz
Fernanda Montenegronome artístico de Arlette Pinheiro Esteves Torres  é uma atriz brasileira. Considerada tanto pelo público quanto pela crítica como uma das maiores damas dos palcos e da dramaturgia brasileira de todos os tempos, foi a primeira latino-americana e a única brasileira já indicada ao Oscar de melhor atriz. É a primeira e, até hoje, única atriz indicada ao Oscar por uma atuação em língua portuguesa, sendo nomeada por seu trabalho em Central do Brasil (1998) Foi também a primeira brasileira a ganhar o Emmy Internacional na categoria de melhor atriz pela atuação em Doce de Mãe (2013).
Dentre os inúmeros prêmios nacionais e internacionais que recebeu em seus mais de sessenta anos de carreira, em 1999 foi condecorada com a maior comenda civil do país, a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito, "pelo reconhecimento ao destacado trabalho nas artes cênicas brasileiras", entregue pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.
Em 2013 foi eleita a 15ª celebridade mais influente do Brasil pela revista Forbes. Durante a Cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, Fernanda leu o poema "A flor e a náusea", de Carlos Drummond de Andrade, dublado em inglês por Judi Dench.

Biografia

Infância, juventude e formação

Nascida Arlette Pinheiro Esteves da Silva, é filha de Vitório Esteves da Silva, mecânico, filho de portugueses e de Carmen Nieddu, dona de casa, filha de italianos da Sardenha. A pequena Arlette nasceu em casa, com auxílio de parteira, na rua Alaíde, no bairro do Campinho, subúrbio do Rio.
Seus pais tiveram três filhas, sendo a atriz a mais velha. A irmã do meio, ainda é viva, e se chama Aída, já a mais jovem, Áurea, faleceu há alguns anos. Seu avô materno, Pietro Nieddu, a quem a atriz não conheceu, construiu junto de outros imigrantes, o Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Fernanda cresceu neste ambiente feliz, de união familiar, frequentando colégios públicos e o sítio dos seus avós em Jacarepaguá.
Com doze anos de idade, conclui seu primário e dedica-se a formação para o trabalho, matriculando-se no curso de secretariado Berlitz, que compreendia inglês, francês, português, estenografia e datilografia. Frequentava ainda o curso de madureza à noite, conseguindo concluir o equivalente ao ginasial em dois anos.
Aos quinze anos, porém, Fernanda, ainda no terceiro ano do curso técnico de secretariado, inscreveu-se num concurso como locutora na Rádio MEC, fator que foi decisivo para a sua carreira. O concurso, chamado "Teatro da Mocidade", era voltado a despertar jovens talentos para o radialismo.Ser locutora de rádio foi seu primeiro emprego.
Localizada na Praça da República (Campo de Santana), a Rádio MEC fica ao lado da Faculdade Nacional de Direito da UFRJ, na qual funcionava um grupo de teatro amador dos alunos da faculdade, coordenado pelo professor Adauto Filho. Ligada a Magalhães Graça e Valquíria Brangatz (também chamada artisticamente de "Neli Rodrigues"), alunos da Faculdade e colegas na Rádio, Fernanda passa a integrar o grupo de teatro, ao participar da peça "Nuestra Natascha" interpreta sua primeira personagem, Cassona. Posteriormente, foi levada pelo professor Adauto para participar de atividades no Teatro Ginástico.
Seu primeiro papel como radioatriz foi numa obra de Cláudio Fornari, que, na época, era um autor muito importante, chamada "Sinhá Moça Chorou", na qual fez o papel da Manuela, que era uma jovem - o segundo papel feminino - que se apaixonou pelo Garibaldi.
Fernanda permaneceu na Rádio por dez anos, inicialmente como locutora e depois como atriz. Foi lá que Fernanda, ao começar a escrever, adotou o pseudônimo "Fernanda Montenegro".
Paralelamente, a atriz passou a lecionar português para estrangeiros no Berlitz, curso que havia frequentado por quatro anos. Era a forma de obter alguma remuneração, já que o trabalho na Rádio nem sempre era remunerado.
Casamento e filhos
Casou-se civilmente em 6 de abril de 1953, aos 23 anos, com Fernando Torres, que tinha 26. O casal comemorou a união em uma pequena igreja católica de São Cristóvão (bairro do Rio de Janeiro). Seu vestido de noiva, fora emprestado de sua melhor amiga, recém casada, pois a atriz não tinha condições financeiras para comprar um modelo novo.
O casal, após passar bastante tempo tentando ter filhos de forma natural e com tratamento médico, conseguiram ter dois filhos: A atriz Fernanda Torres, nascida de cesariana, e o diretor Cláudio Torres, nascido de parto normal. Suas duas gravidezes foram consideradas difíceis, obrigando a atriz a se afastar da carreira para fazer repouso. Seu sobrenome de nascimento é SilvaTorres ela adquiriu no seu casamento.

Vida profissional


A atriz Fernanda Montenegro é premiada durante cerimônia de entrega da Medalha Euvaldo Lodi, em comemoração aos 70 anos da CNI.
Foi a primeira atriz contratada pela recém-criada TV Tupi do Rio de Janeiro, em 1951. Seu nome, Arlette, foi considerado muito comum para uma atriz e lhe pediram para escolher um nome mais forte, mais chamativo, e por gostar do nome, escolheu Fernanda. Na emissora, entre 1951 e 1953, participou de cerca de 80 peças, exibidas nos programas Retrospectiva do Teatro Universal e Retrospectiva do Teatro Brasileiro. Sob a direção de Jacy Campos, Chianca de Garcia e Olavo de Barros, atuou ao lado de Paulo Porto, Heloísa Helena, Grande Otelo, Fregolente e Colé. Participou também de programas policiais escritos por Jacy Campos e Amaral Neto.
Iniciou sua carreira no ano de 1950, na peça Alegres Canções nas Montanhas, ao lado de seu marido, Fernando Torres.
Sua estreia em cinema se deu na produção de 1964 para a tragédia de Nelson Rodrigues, A Falecida, sob direção de Leon Hirszman.
Além de ter sido cinco vezes galardoada com o Prêmio Molière, ter recebido três vezes o Prêmio Governador do Estado de São Paulo., ganhou ainda o Urso de Prata de melhor atriz no Festival de Berlim de 1998 pela interpretação de "Dora" no filme Central do Brasil de Walter Salles, o que valeu também uma indicação ao Oscar de melhor atriz em 1999 e ao Globo de Ouro de Melhor atriz em filme dramático. Recebeu também vários prêmios da crítica americana, no mesmo ano. Na televisão participou de centenas de teleteatros na extinta TV Tupi, que na direção revezavam-se Fernando TorresSérgio Britto e Flávio Rangel, telenovelas na extinta TV Excelsior e na TV Rio e na Rede Record e dezenas de produções na Rede Globo.
No teatro, Fernanda Montenegro ganhou o prêmio de atriz revelação da Associação Brasileira de Críticos Teatrais, em 1952, por seu trabalho nas peças Está lá fora um inspetor, de J.B. Priestley, e Loucuras do Imperador, de Paulo Magalhães. Ainda na década de 1950, fez parte da Companhia Maria Della Costa e do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC).

A atriz Fernanda Montenegro ministra oficina de leitura dramática na sede da Brasil Telecom em 2003.
Entre 1953 e 1955, a atriz participou de diversos teleteatros na TV Tupi de São Paulo, apresentados no Grande Teatro Tupi. De volta à Tupi carioca, atuou em mais de 160 peças apresentadas naquele programa de 1956 a 1965. Em 1959 formou sua própria companhia teatral, a Companhia dos Sete, com Sérgio Britto, Ítalo Rossi, Gianni Ratto, Luciana Petruccelli, Alfredo Souto de Almeida e Fernando Torres. A atriz é considerada uma das grandes damas do teatro brasileiro, tendo recebido diversos prêmios ao longo da carreira, por espetáculos como A Moratória (1955), de Jorge Andrade; Nossa Vida com Papai (1956); Vestir os Nus (1958); O Mambembe (1959), com direção de Gianni Ratto; Mary, Mary (1963), dirigido por Adolfo Celi; Mirandolina (1964), de Carlo Goldoni; A mulher de todos nós (1966), dirigida pelo marido, Fernando Torres; As lágrimas amargas de Petra von Kant (1982); Dona Doida, Um Interlúdio (1987), entre muitas outras peças.
Em 1963, contratada pela TV Rio, atuou nas novelas Pouco Amor Não É Amor e A Morta Sem Espelho, ambas de Nélson Rodrigues, com direção de Fernando Torres (ator) e Sérgio Britto, respectivamente. Em 1964, fez mais duas novelas dirigidas por Sérgio Britto: Vitória e Sonho de Amor, esta última uma adaptação feita por Nélson Rodrigues do romance O Tronco do Ipê, de José de Alencar, produzida pela TV Rio e exibida também em São Paulo pela TV Record.
Em 1965, na recém-criada TV Globo, Fernanda Montenegro participou do programa 4 no Teatro, que apresentou uma série de teleteatros sob a direção de Sérgio Britto. Em sua estreia na emissora, a atriz atuou nas peças Massacre, de Emanuel Robles, e As três faces de Eva, de Janete Clair.
No ano seguinte, na TV Tupi, interpretou a personagem Amália, na novela Calúnia, de Talma de Oliveira. Em 1967, estreou na TV Excelsior como Lisa, em Redenção, novela de Raimundo Lopes. Dirigida por Reynaldo Boury e Waldemar de Moraes, Redenção foi um grande sucesso, atingindo 596 capítulos e se tornando um marco na história das telenovelas brasileiras.
Ainda na TV Excelsior, em 1968, Fernanda Montenegro viveu a Cândida em A muralha, adaptação de Ivani Ribeiro da obra de Dinah Silveira de Queiroz. Com direção de Sérgio Britto e Gonzaga Blota, a novela foi considerada uma superprodução em sua época. Na mesma emissora, em 1969, a atriz viveu a personagem Júlia Camargo, de Sangue do Meu Sangue, escrita por Vicente Sesso, novamente dirigida por Sérgio Britto, com elenco composto por Francisco Cuoco, Cláudio Correa e Castro, Nicete Bruno e Tônia Carrero.
Fernanda Montenegro deixou a falida TV Excelsior em 1970 e manteve-se afastada da televisão durante nove anos, intervalo quebrado apenas pela realização de dois trabalhos: o teleteatro A Cotovia, de Jean Anouilh, para a TV Tupi, em 1971, e um Caso Especial da TV Globo, em 1973. Este Caso Especial estrelado pela atriz era uma adaptação da tragédia Medeia, de Eurípedes, feita por Oduvaldo Viana Filho. Levado ao ar no mesmo dia e horário da estreia do Cassino do Chacrinha, na TV Tupi, o especial da TV Globo surpreendeu conseguindo 20 pontos de vantagem sobre o concorrente, segundo as pesquisas do Ibope.
Ainda na década de 1970, a atriz integrou o elenco da novela Cara a Cara (1979), de Vicente Sesso, na TV Bandeirantes. Na trama, dirigida por Jardel Mello e Arlindo Barreto, a atriz viveu a personagem Ingrid Von Herbert, egressa de um campo de concentração nazista.
Fernanda Montenegro estreou em novelas da TV Globo em 1981, em Baila comigo, de Manoel Carlos. Sua personagem, Sílvia Toledo Fernandes, foi escrita especialmente para a atriz, que foi dirigida por Roberto Talma e Paulo Ubiratan. No mesmo ano, viveu a milionária Chica Newman de Brilhante, novela de Gilberto Braga. Na trama, Luísa (Vera Fischer) é escolhida por Chica Newman para se casar com seu filho Ignácio (Dennis Carvalho), que é homossexual. Mas a moça acaba se envolvendo com Paulo César (Tarcísio Meira), homem de origem humilde, casado com Isabel (Renée de Vielmond), filha de Chica.
Em 1983, Fernanda Montenegro protagonizou cenas hilariantes ao lado de Paulo Autran, como os primos Charlô e Otávio de Guerra dos Sexos, novela escrita por Sílvio de Abreu e dirigida por Jorge Fernando e Guel Arraes. Obrigados a conviver na mesma casa e na mesma empresa devido ao testamento de um tio, os dois empreendiam "batalhas" diárias, numa verdadeira guerra. A censura impôs mudanças em personagens, diálogos e cenas. Ainda assim, a novela foi um sucesso e recebeu diversos prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte, entre eles o de melhor atriz para Fernanda Montenegro.
Em 1986, a atriz participou de Cambalacho, outra comédia de Silvio de Abreu, dirigida por Jorge Fernando. Como o título sugere, o ponto de partida da trama eram os trambiques armados por Leonarda Furtado, a "Naná", personagem de Fernanda Montenegro, e Jerônimo Machado, o "Gegê", interpretado por Gianfrancesco Guarnieri.
Quatro anos depois, Fernanda Montenegro fez uma participação especial, no papel de Salomé, em Rainha da Sucata, novela de Silvio de Abreu, Alcides Nogueira e José Antônio de Souza. Ainda em 1990, interpretou a Vó Manuela na minissérie Riacho Doce, de Aguinaldo Silva e Ana Maria Moretzsohn. A minissérie se passa em uma cidade do nordeste liderada por Vó Manuela, uma mulher mística e poderosa que exerce total domínio sobre seu neto Nô (Carlos Alberto Riccelli).
Em 1991, na novela O Dono do Mundo, de Gilberto Braga, Fernanda Montenegro foi Olga Portela, uma requintada cafetina que, apesar de picareta, conquistou a simpatia do público. Dois anos depois, apresentou uma atuação marcante como Jacutinga, a dona de um bordel no interior da Bahia, na primeira fase da novela Renascer, de Benedito Ruy Barbosa. Ainda em 1993, participou – como Madalena Moraes – da novela O mapa da mina, a última de Cassiano Gabus Mendes.
Em 1994, como Quitéria Campolargo, a atriz integrou o elenco estelar de Incidente em Antares, que reuniu nomes como Marília Pêra, Regina Duarte, Gianfrancesco Guarnieri, Paulo Goulart, Nicette Bruno, Flávio Migliaccio, Betty Faria e Diogo Vilela. A minissérie era uma adaptação de Nelson Nadotti e Charles Peixoto do livro homônimo de Érico Veríssimo.
Em seguida, em 1997, Fernanda Montenegro viveu o papel-título de Zazá, novela de Lauro César Muniz. Sua personagem é uma mulher idealista, que tenta buscar uma solução para a vida medíocre dos sete filhos, ao mesmo tempo em que enfrenta várias adversidades para fazer seu projeto de avião atômico – o BR-15 – sair do papel, e provar que não é louca quando afirma ser filha de Santos Dumont.
Em 1999, por sua atuação no filme Central do Brasil, de Walter Salles, foi a primeira artista brasileira a ser indicada para o Óscar de melhor atriz. Um ano antes, ainda por sua atuação naquele filme, recebeu o Urso de Prata do Festival de Berlim.
Ainda em 1999, a atriz fez o papel de Nossa Senhora na minissérie O Auto da Compadecida, adaptação da premiada peça de Ariano Suassuna feita por Guel Arraes, Adriana Falcão e João Falcão, e transformada em filme no ano seguinte. Em 2001, viveu a Lulu de Luxemburgo de As filhas da mãe, de Silvio de Abreu, Alcides Nogueira e Bosco Brasil.
Fernanda Montenegro participou da primeira fase de Esperança (2002), novela de Benedito Ruy Barbosa, em que fez o papel da italiana Luiza, a avó da protagonista Maria, interpretada por Priscila Fantin. Em 2005, na premiada minissérie Hoje É Dia de Maria, dirigida por Luiz Fernando Carvalho, a atriz interpretou a madrasta, voltando a atuar na segunda jornada da série como Dona Cabeça, narradora da trama. Em 2006, brilhou na novela Belíssima como a vilã Bia Falcão, matriarca da família Assumpção. A trama de Sílvio de Abreu prendeu a atenção dos telespectadores até o último capítulo, quando a personagem de Fernanda Montenegro, em vez de receber a esperada punição, terminou numa suíte em Paris ao lado do jovem Matheus (Cauã Reymond). Um de seus mais recentes trabalhos na TV Globo foi a minissérie Queridos amigos (2008), de Maria Adelaide Amaral, como intérprete de Iraci.

Fernanda Montenegro em 2014.
Foi convidada para ocupar o Ministério da Cultura no governo dos presidentes José Sarney e Itamar Franco, porém apesar do grande apoio da classe artística e intelectual, recusou ambas as ofertas. Em 1985, ao recusar o convite de Sarney afirmou em carta ao então representante do governo que não estava preparada para abandonar a carreira artística, não por medo ao desafio que lhe era oferecido, mas sim por entender que seria muito melhor no palco do que no ministério.[31] Recebeu em 1999 do então presidente Fernando Henrique Cardoso a Ordem Nacional do Mérito Grã-Cruz, "pelo reconhecimento ao destacado trabalho nas artes cênicas brasileiras".Na época, uma exposição realizada no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro, comemorou os 50 anos de carreira da atriz. Em 2004, foi escolhida melhor atriz da terceira edição do Festival de TriBeCa. Ela foi premiada por sua atuação em "O Outro Lado da Rua", único filme da América Latina a participar da competição de longas de ficção.

Fernanda Montenegro na cerimônia na Sala Cecília Meireles em comemoração aos 50 anos do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro.
Entre os filmes em que atuou no cinema estão A Falecida (1964) e Eles Não Usam Black-Tie (1980), ambos de Leon Hirszman. E, mais recentemente, Olga, de Jayme Monjardim, onde interpretou Leocádia Prestes, mãe do líder comunista Luís Carlos PrestesRedentor (2004), dirigido por seu filho, Cláudio TorresCasa de Areia (2005), filme dirigido pelo genro Andrucha Waddington, marido de sua filha, a atriz Fernanda Torres; e Love in the Time of Cholera (br: O Amor nos Tempos do Cólera), de Mike Newell, lançado em 2007, onde fez a personagem Tránsito Ariza, mãe do personagem do ator espanhol Javier Bardem. Em 2010 viveu a protagonista Bete em Passione, de Sílvio de Abreu. Em 2012 protagonizou o último episódio da minissérie As Brasileiras como a artista decadente Mary Torres no episódio Maria do Brasil, e no especial de fim de ano Doce de Mãe em que interpretou Dona Picucha, personagem principal onde foi premiada com o Emmy Internacional de melhor atriz. Pelo Twitter, a presidente do país Dilma parabeniza Fernanda Montenegro pelo Emmy dizendo que Fernanda:"é um orgulho do Brasil". Carlos Henrique Schroder diretor-geral da Rede Globo festejou o prêmio de Fernanda dizendo: "É o reconhecimento de uma estrela maior da nossa cultura. É a nossa dama maior do teatro, da TV e do cinema brasileiro. E justamente recebeu essa homenagem e reconhecimento internacional".
Em 2013, deu vida a Dona Cândida Rosado (Candinha) no remake de Saramandaia escrito por Ricardo Linhares. Em 2014, viveu novamente Dona Picucha na série Doce de Mãe.[37] No mesmo ano é anunciado que a atriz fará Babilônia, novela de Gilberto Braga, no papel da homossexual Teresa, que mantém um relacionamento com a personagem de Nathália Timberg, Estela.



TERAPIA DO RISO 5 – REUNIÃO DE CONDOMÍNIO

Gênero:  Comédia Classificação: 16 anos Duração: 70 minutos
Temporada: De 06/01/2017 Até 26/03/2017

Contato: (21) 4042-6662 (Rio no Teatro)


Sinopse:


Comemorando 12 anos do espetáculo Terapia do Riso, o grupo estreia uma nova edição especial desta comédia que já foi assistida por mais de três milhões e meio de espectadores: “Terapia do Riso 5”. Nesta edição o público vai poder conferir um show especial preparado para esta comemoração, com personagens inéditos e uma abertura totalmente diferente das outras edições. 
 
Inspirada nos problemas de uma reunião de condomínio, essa nova abertura traz uma dinâmica diferente e igualmente engraçada, desta vez a inovação fica por conta da síndica hipocondríaca do Condomínio “Cachambi Palace” responsável pela administração do prédio localizado no subúrbio do Rio de Janeiro, que serve de cenário para o enredo contando as confusões referente ao convívio entre os moradores que não conseguem obedecer as regras estabelecidas pela Síndica. 
 
Nesta temporada teremos uma motorista de Uber estressado com seu trabalho, o porteiro fofoqueiro que se intromete na vida de todos os moradores, um professor de Educação física que promete botar os moradores em forma de uma maneira nada convencional, entre outros... serão 70 minutos de espetáculo onde a risada como sempre, continua garantida.
 

Ficha Técnica:

Elenco: Hellen Suque e Israel Linhares e Bia Guedes
Direção: Israel Linhares
Produção Executiva: Ricardo Leal
Assistente de Produção: Leandro Portella
Assistente de Palco: Keilon Spneli
Projeto gráfico e web: ZELE Comunicação
Trilha sonora: Tarso Gusmão
Figurino: Leia Riso
Iluminação: Paulo David
Cenário: Coreia Santos
Fotos: Drica Donato

Dias, horários e valores: 
Sexta às 23:00 - R$ 50,00 (Valor inteira) COMPRE AQUI!!!
Sábado às 23:00 - R$ 50,00 (Valor inteira) 
COMPRE AQUI!!! 
Domingo às 21:30 - R$ 50,00 (Valor inteira) COMPRE AQUI!!!

Teatro Miguel Falabella
Norte Shopping 

Av. Dom Helder Câmara , 5332 - Cachambi

Telefone: (21) 2597-4452 

HORTANCE , A VELHA

Classificação:  14 anos Gênero: Comédia 
Temporada: De 11/01/2017 Até 26/02/2017

Contato: 
(21) 2274 9895



Sinopse:

Dentro das paredes de um cabaré está o mundo de Hortance: um amontoado de lembranças (e quinquilharias) que ela acumulou ao longo da vida, além da companhia da irmã Aliquianni e de um gambá. Ao mesmo tempo em que vive imersa nesse universo particular, Hortance tem o mundo inteiro dentro dela. Mulher de todos os tempos, de grandes amores e fortes laços de amizade, já recebeu em sua casa todo tipo de gente. E histórias não faltam! Shakespeare, Nero, Getúlio Vargas, Stalin, Sartre, Simone de Beauvoir e Che Guevara são apenas alguns dos notáveis nomes que frequentaram o lugar.
 
Agora, Hortance vai fechar o cabaré. Está cansada - não da vida, mas dos homens, que segundo ela, ultimamente não falam nem fazem nada de interessante. Ela sempre soube muito bem aproveitar, sentir, saborear todos os instantes. E se orgulha disso, defendendo a crença de que existência e liberdade caminham juntas. Antes de ir embora, porém, Hortance quer aproveitar a última noite de sua casa para contar histórias e relembrar alguns de seus melhores momentos. Para ela, só existe fim quando tudo acaba, e como a vida ainda não acabou, é preciso sobreviver.
 

Ficha Técnica:

Direção: Fred Mayrink
Elenco: Grace Gianoukas
Texto: Gabriel Chalita
Cenografia: Juliana Carneiro
Figurino: Alessandra Barrios
Iluminação: Paulo Brakarz
Trilha sonora: Iuri Sant'Anna
Direção de produção: Marlene Salgado

Dias, horários e valores: 
Quinta às 21:00 - R$ 60,00 (Valor inteira) 
Sexta às 21:00 - R$ 60,00 (Valor inteira) 
Sábado às 21:00 - R$ 80,00 (Valor inteira) 
Domingo às 20:00 - R$ 60,00 (Valor inteira)

Teatro dos 4Shopping da Gávea - Loja 264 - 2º Piso Rua Marquês de São Vicente , 52 - Gávea
Telefone: (21) 2274-9895 


A PEQUENA SEREIA

Duração: 60 minutos Classificação: Livre Gênero: Infantil
Temporada:  De 06/01/2017 Até 29/01/2017
Contato:  (21) 4042-6662 (Rio no Teatro)


Sinopse:

Um dos mais belos clássicos infantis conta a história da bela sereia Ariel que um dia encontra seu príncipe encantado.

O espetáculo, baseado no clássico “A Sereiazinha”, de Hans Christian Andersen, conta às aventuras da sereia Ariel, que salva um príncipe de afogamento e acaba se apaixonando por ele. A jovem, filha do Rei Tritão, possui uma linda voz e é invejada por Úrsula, uma bruxa do mar, com quem acaba fazendo um acordo. A partir disso, conquistar o amor do príncipe e salvar o reino de sue pai da bruxa passa ser uma corrida contra o tempo.

O espetáculo com belas canções e momentos de interação e participação da platéia instiga a imaginação infantil. Os cenários reproduzem um grande universo marítimo, com efeitos e luzes que transportam o público para o reino submerso de seres fantásticos.

Ficha Técnica:

Adaptação e Direção: Brigitte Blair
Assistente de direção: Jardiel Gomes
Coreografias: Cesar Viggiani
Figurinos e adereços: Bruno Muniz
Sonoplastia e iluminação: Bruno Muniz
Elenco: Jardiel Gomes, Patricia Matos, Adriana Luna, Cesar Viggiani, Rubens Farias &
Gabriel Andrade.

Dias, horários e valores: 
Sábado às 17:00 - R$ 50,00 (Valor inteira)  COMPRE AQUI!
Domingo às 17:00 - R$ 50,00 (Valor inteira) COMPRE AQUI!

Teatro Brigitte Blair


Rua Miguel Lemos , 51-H - Copacabana


Telefone: (21) 3547-6740 

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

EM CARTAZ - TEM UMA MULHER NA NOSSA CAMA

Duração:60 minutos Classificação:14 anos 
Gênero: Comédia Temporada: De 20/01/2017 Até 18/02/2017
Contato:  (21) 2529-7700


Sinopse:

Romance e humor são os ingredientes de uma típica comédia de casal, mas acrescente uma situação pra lá de inusitada e uma dose de suspense a essa mistura e teremos a divertida peça “Tem uma mulher na nossa cama”, que estreia no dia 20 de janeiro no Teatro do Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro. No palco, Maria Carol e Marcelo Duque interpretam Ludmila e Sandro, um casal que, após uma noitada e tanto!, volta para casa, dorme bêbado e quando acorda dá de cara com uma mulher desconhecida na cama. Sem lembrar do que aconteceu na noite anterior, eles agora precisam descobrir como essa estranha foi parar no quarto deles. A partir daí o público irá se deliciar com as confusões, muita DR - a famosa “discussão de relação” -, as brigas e o romance em cena. A direção é do talentoso Marcus Alvisi, que sempre esteve à frente de grandes espetáculos e novelas. A nova comédia, dos autores Denise Portes e Marcelo Duque, ficará em cartaz na Sala Fernanda Montenegro, às sextas-feiras e aos sábados às 19h, com temporada até 18 de fevereiro. Classificação de 14 anos. 
 
Sucesso recentemente na novela da Globo “Êta mundo bom! ”, como Olga, Maria Carol estreia a sua primeira comédia de casal no teatro e, a primeira, sem dividir a cena com o tio, o diretor Jorge Fernando. A experiência, claro, tem enriquecido o seu novo trabalho. “Fazer comédia é sempre uma delícia e desafiador. Os 16 anos nos palcos, fazendo o 'BooM', foi uma grande escola, o melhor aprendizado que eu poderia ter. Mas eu fazia uma participação. A diferença desse espetáculo é estar em cena o tempo inteiro, ligada nas marcas.... Parece uma montanha-russa. O tempo da comédia é algo que vou levar sempre. Independentemente do espetáculo. E isso foi uma das grandes coisas que o 'BooM' me ensinou”, diz ela, que conheceu Duque, seu companheiro na peça, há pouco tempo, mas a afinidade foi rápida.
 
“Conheci o Marcelo há alguns meses. Na semana seguinte que nos conhecemos, ele e a Denise já me apresentaram esse texto e eu amei. Me diverti lendo e quis muito fazer. Estar em cena com o Marcelo é divertido demais. Ele é um cara alto astral, engraçado, que me faz rir o tempo todo. Nosso entendimento foi imediato! Parece que já o conheço há anos”, afirma ela. Na Globo, Maria Carol atuou nos folhetins “Vamp” (1991), “'Era uma vez” (1998), 'Vila Madalena” (1999), “Sete pecados” (2007), “Guerra dos sexos” (2012) e “Alto Astral” (2015); e no especial “Nada fofa” (2008).
 
Ator e autor, Marcelo Duque aposta que o segredo desse tipo de comédia é a sintonia além da ficção. “A diferença da peça com dois atores que eu acredito é que tem que ter química até fora do palco! A troca de energia é o tempo todo, a gente tem que estar sempre ligado ao parceiro. A gente vira um só em cena! Eu e Carol nos demos muito bem desde a primeira leitura”, frisa ele, que elogia a colega: “Que mulher talentosa! Feliz por conhecer uma parceira de cena como ela! ”. Duque dirigiu e escreveu, também com Denise Portes, a comédia “Tricotando”, com Lady Francisco, que acaba de sair de cartaz do Rio. Como ator, participou do filme “Festa da firma”, com Marcos Veras, que estreia em 2017. Na telinha, participou de “Malhação”, “Totalmente demais”, “Tapas e beijo”, “Zorra total” e da série da Fox “Bruna Surfistinha”.
 
“Tem uma mulher na nossa cama” é a segunda comédia da parceria Duque e Denise Portes. Para ela, os espectadores vão se identificar com a vida a dois dos personagens. “O público se identifica de maneira leve e engraçada com o cotidiano de um casamento, apesar de os dois estarem em uma situação inusitada. O mais legal é que o casal é apaixonado, eles são parceiros que se meteram numa enrascada. A plateia vai se divertir muito, a peça tem suspense e amor. O que acho mais bacana é a parceria deles”, salienta. Em sua trajetória, Denise fez a peça “Salve Jorge“, sobre a vida do ator e diretor Jorge Fernando. Escreveu em parceria com ele mesmo. Foi roteirista dos curtas “Estava escrito”, sobre os pescadores em Copacabana, e “O presente”, um romance; e os seriados em pré-produção “Hotel” e “Rango” – este com Joaquim Vicente.Sobre o diretor
 

Sobre o diretor

O diretor Marcus Alvisi é conhecido por brilhantes trabalhos na TV e no teatro e pelas ótimas críticas. Entre os destaques de sua carreira como diretor estão: as novelas “As filhas da mãe” (2001), “Laços de família” (2000), “Era uma vez (1998) e “Vila Madalena” (1999); e os espetáculos “Solidão, a comédia” (1991), de Vicente Pereira e protagonizado por Diogo Vilela - prêmios Apetesp e Shell de melhor espetáculo; “Diário de um Louco” (1998), de Nicolay Golgol, também com Vilela - prêmios Shell e Mambembe de melhor espetáculo; “BooM” (1999), escrito por Luiz Carlos Góes e com Jorge Fernando; e recentemente, “O Impecável" (2016), de Charles Möeller e Claudio Botelho e com Luiz Fernando Guimarães – adaptação de Alvisi e Guimarães. Alvisi vem dirigindo vários espetáculos e desenvolve um trabalho de literatura no teatro através das obras de Machado De Assis e João do Rio. Atualmente, leciona interpretação e encenação na Faculdade CAL de Artes Cênicas e Instituto Cal de Arte e Cultura. 
 
Para Alvisi, “Tem uma mulher na nossa cama” é uma comédia de casal diferenciada e está satisfeito com o processo. “Marcelo está sendo uma grande surpresa, porque não o conhecia. Ele é muito interessante, tem uma criatividade imensa e isso me ajuda como diretor. Carol é uma atriz que começou no teatro, então, ela tem o domínio do espaço, do palco, da voz. O texto em si sugere muitas coisas, a situação do texto é interessante, é muito boa. A ação da peça é exatamente ter uma mulher na cama deles. Inicialmente, sugeriram um manequim para fazer a mulher, né? Mas sugeri que fosse uma atriz mesmo (papel de Daianny Cristian). Achei que poderia ganhar muito. E realmente dá outra dimensão para o texto.  E tem duas viradas na peça, dois coup de théâtre, como se diz: golpe de teatro, que os autores dão. E no final: uma surpresa muito legal. Estou muito feliz com esse processo. É uma comédia de casal que tem diferencial. Pelo talento do Marcelo e da Carol e pela engenhosidade do  texto“, avalia.
 
Alvisi e Maria Carol trabalham juntos há anos, foi com ele que ela entrou em cena no teatro pela primeira vez, aos 2 anos de idade, na comédia “Divina chanchada”, dirigida por Jorge Fernando. “Alvisi me dirigiu no 'BooM' e em novela, também. É uma das minhas referências de teatro, um professor mesmo. E tenho intimidade e abertura com ele, isso é ótimo e essencial pro nosso trabalho”, orgulha-se ela.
 
Duque também está adorando a direção de Alvisi. “É um grande aprendizado trabalhar com ele, um diretor do seu quilate, que dirigiu e dirige grandes estrelas. “Tive o prazer de fazer mais um texto com minha parceira Denise e o Alvisi tem dado uma cara muito legal pro texto. Foi entregue em boas mãos! ”
 
A produção é de Maria Rebello e Valéria Macedo. E a realização de Bons Dias Produções e Artlink Produções.
 

Ficha Técnica:

Texto:Denise Portes e Marcelo Duque.
Direção: Marcus Alvisi. Com Maria Carol e Marcelo Duque. Participação: Daianny Cristian. 
Produção:Maria Rebello & Valéria Macedo
Realização: Bons Dias Produções & Artlink Produções
Fotos: Sérgio Baia
Dias, horários e valores: Sexta às 19:00 - R$ 60,00 (Valor inteira) 
Sábado às 19:00 - R$ 60,00 (Valor inteira)

Teatro do Leblon
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